quarta-feira, 25 de maio de 2011

Arquitetura Básica do CLP.

     Os controladores lógicos são equipamentos fabricados para operarem em ambientes severos, devendo, portanto, resistir aos ambientes em que forem instalados. Sua aplicação são as mais diversas possíveis, suas instruções são projetadas para controlar dispositivos, máquinas, operações para processo, etc.
 
     Os equipamentos são projetados seguindo um padrão de arquitetura, composto basicamente de: uma CPU, memória, dispositivos de entrada e saída, e uma IHM (interface homem máquina).
 
                                 
                                                     Arquitetura Básica de um CLP.

     Unidade de Entrada - Esse dispositivo fornece as conexões entre os dispositivos de campo e a unidade central de processamento (CPU). Podem ter um ou mais canais de aquisição de dados que codifica o sinal analógico ou digital de diversos níveis de tensão, provenientes de botoeiras, chaves, sensores, termostatos, pressostatos, termopares, encoders, tensões, correntes.
 
     Unidade de Saída – Da mesma forma que a unidade de entrada, a unidade de saída fornece as conexões entre os dispositivos de campo e CPU. Esse módulo irá comutar as tensões de controle fornecidas, necessárias para acionar vários dispositivos, como conectoras, solenóides, atuadores dentre outros.
 
     Unidade Central de Processamento (CPU) – É o centro nervoso do sistema, responsável pelo gerenciamento e processamento das informações, é composto de microprocessador ou microcontrolador. Ela recebe os sinais digitais e os sinais analógicos dos sensores do campo conectado aos módulos de entrada e também recebe os comandos e o dado via comunicação de rede. Em seguida executa as operações lógicas, as operações aritméticas e avançadas como as de controle de malha programada na memória do usuário e atualiza os cartões de saída digital e analógica.
 
     Memória – Podemos dividir em três partes: memória básica, memória de dados, memória de usuário. 
  •      Memória Básica – contém um conjunto de programas armazenados permanentemente, com o objetivo de controlar e supervisionar as atividades do sistema.
  •      Memória de Dados – também conhecida como memória rascunho, podendo ser volátil ou não, a cada ciclo de varredura a memória de dados é atualizada, nela são armazenado todos os dados de controle do sistema.
  •      Memória de Usuário – É a memória destinada ao armazenamento das instruções de programação, ou seja, o programa de usuário ( ele é o responsável para controlar a máquina ou a operação do processo).
 
      Interface Homem-Máquina (IHM) – são utilizados principalmente para a introdução e visualização de dados e mensagens. Permite a interação do homem com a máquina.
 
 
                                          Controlador Lógico Programável Básico.
 

 

 
Referências Bibliográficas

 

  Automação de Processos Industriais – Módulo 3 – WEG INDUSTRIAS LTDA.

 
Araújo, Denis Hipólito - Controladores Lógicos Programáveis, IDAAM- GF, 2007.

 
Filho, Bernardo Severo da Silva - Curso de Controladores Lógicos Programáveis, UERJ.

 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Desafio da escassez da mão de obra

     JLN,Augusto

  A realidade pela qual nosso país esta passando faz parte do nosso despreparo para crescimento de forma sustentável, fatores históricos deixaram o Brasil muito tempo sem perceber a importância da educação, assim iremos pagar o preço por não ter formados um número adequado de profissionais para atuarem nesse momento de crescimento. Com a baixa quantidade de profissionais as empresas se vêem obrigadas a ter que pagar mais por eles, quando na, importá-los de outros países, tudo isso ocasionando prejuízos ao nosso desenvolvimento.

     A qualificação nunca foi tão importante quanto hoje, há empresas que vão dentro das instituições de ensino na busca de mão de obra, escolas de renome como as do sistema S são muito requisitadas, como isso a qualificação dos seus instrutores também é parte do processo para melhorar a oferta da mão de obra e diminuir o gargalo do crescimento, percebemos então quanto é grande o desafio a ser enfrentado. Faz-se mais que necessário, a ampliação da oferta de vagas pelos centros de formação para poder acompanhar na mesma proporção do crescimento econômico, sendo, portanto, necessários maiores investimentos públicos e privados em educação profissional.

     Os setores produtivos com as maiores proporções de trabalhadores formados em cursos profissionalizantes são os industriários, já os setores da construção civil e agronegócios são os que demandam maiores atenção atualmente, visto que o país necessita de pessoas qualificadas para atender o crescimento do país, principalmente em infra-estruturas e alimentos. Outra disparidade esta na concentração desses trabalhadores qualificados, a maioria encontram-se no Sul e Sudeste do país, e os locais que mais necessitam são, Norte e o Nordeste, tendo essas regiãos que buscá-los em outros estados.

     A qualidade em alguns pontos deixa a desejar, as empresas se vêem obrigadas a complementar o treinamento e a formação para a adequação das necessidades da corporação, onerando a produtividade, exigindo investimentos pesados pelas companhias em treinamento.

     Enfim, é necessária a ampliação das ofertas de ensino, isso resolvido com a ampliação da infra-estrutura educacional, investimentos tanto na criação de novos centros de formação quanto o aumentando da oferta de vagas nas instituições atuais, tão importante quanto gerar 8 milhões de vagas para os próximos 4 anos é melhorar a qualidade dos cursos oferecidos, isso significa valorizar o profissional de educação e investir na sua qualificação e remuneração, além das condições técnicas pedagógicas para uma desenvolver um trabalho adequado, no qual o profissional formado atenderá aos novos desafios que o mercado exige.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Internet no Brasil – Um desafio.

No final do século XX e inicio do XXI podemos afirmar que uma das tecnologias que mais ajudaram a revolucionar o mundo moderno foi o uso das telecomunicações, no inicio timidamente, agora as mudanças são cada vez mais profunda e rápida, impulsionando a economia dos países e o modo de vida das pessoas. O inicio da implantação da telefonia móvel  no Rio de Janeiro data de 1990 e o uso comercial da  internet no Brasil em 1995, atualmente o número de celulares supera o numero de habitantes, a qualidade do serviço não condiz com a dimensão da nossa economia.
“No mundo urbanizado de hoje, a internet é simplesmente imprescindível – principalmente nas empresas”, as grandes companhias, multinacionais, todo o processo é feito por meio da rede, necessitando de qualidade e velocidade. No Brasil isso ainda é um problema, comprometendo a o crescimento economico, enquanto a média do pacote de dados mensal em 3G mundial é de 46,5 dólares, no nosso país e de 120 dólares, a nossa velocidade média é de 1,3 Mbps, muitos países possuem redes com 100 e até 1000 vezes mais rápido que a nossa. No Tennessee (EUA) já é oferecido velocidade de 1 Gbps, nessa corrida tecnológica, a ponta é disputada pela Coréia do Sul, Japão, Suécia e EUA, lá um filme pode ser baixado em poucos segundos.
A utilização da tecnologia 3G oferecida por nossas operadoras, não mudou muita coisa na nossa conectividade nas cidades, apesar do salto do numero de usuários, as reclamações são freqüentes principalmente com algumas zonas de sombra, que são locais que é impossível a conexão além da segurança e velocidade.
A solução para isso é a utilização da tecnologia de fibra ótica, que ainda é raridade nas nossas cidades, sendo a maioria de nossa conexão ainda realizada por fios de cobre, a substituição segundo um levantamento feito por uma consultoria PwC e Urban Systems para Exame seria de 19 bilhões de reais. Um projeto lei que tramita no Senado seria uma alternativa para que operadoras de telecomunicações adentrassem ao mercado de TV, e, portanto seria interessante que elas investissem em fibra óptica. Enquanto governo, operadora de telefonia e televisão aberta não se entendem, nossas cidades continuarão longe de uma internet de qualidade, gerando problema para nossa economia.
Bibliografia
Estudo Exame – Infraestrutura nas cidades, A nossa Banda é 1.0, pg. 112-115, 23/03/11.