segunda-feira, 7 de junho de 2021

Ações de Redução de Energia

 

 Identificando os maiores vilões para a conta de energia.

 

Os aparelhos e eletrodomésticos instalados em nossa residência possuem consumo de energia diferente, então é necessário identificar aqueles que são os maiores consumidores de energia, consequentemente, são aqueles que contribuem para o aumento da conta de energia.

Nesse trabalho não entraremos no detalhe das instalações elétricas, iremos considerar que ela está projetada para atender integralmente a demanda de nossa residência, sabendo que pode ocorrer que cabos mal dimensionados com emendas mal feitas, podem contribuir no aumento da conta de energia.

Há dois fatores que se levar em consideração para identificar o vilão do consumo.

·                       Tempo de utilização do aparelho.

·                       A Potência elétrica do equipamento.

O tempo de utilização do equipamento, juntamente com a potência elétrica do aparelho, irá determinar se o equipamento é o vilão ou não no valor da conta de energia.

Você pode ter um aparelho de alta potência, mas que utiliza pouco, isso faz com que ele não contribua tanto no final, mas pode haver eletrodomésticos com baixa potência, mas que a quantidade e número de horas de utilização pode ser determinante para um grande aumento na conta de luz, apesar disso, estudos já mostram que em decorrência do modo de utilização da família brasileira os principais aparelhos que aumentam o consumo de energia são os relacionados abaixo, mas que podem ter exceções dependendo do estilo de vida e da renda em que se encontra.

Ø     Aparelho de ar condicionado.

Ø     Chuveiro elétrico.

Ø     Micro-ondas.

Ø     Cafeteira elétrica.

Ø     Máquina de lavar roupa.

Ø     Fogão elétrico.

Ø     Secadora de roupa.

Ø     Ferro elétrico.

Ø     Freezer/Geladeira.

Ø     Lâmpada.

Eletrodomésticos que geram muito calor e utilizam a resistência elétrica, como elemento de aquecimento, são os aparelhos que possuem maiores potências. Como exemplo, temos: o chuveiro elétrico, cafeteira elétrica, fogão elétrico, secadora de roupa, ferro de passar roupa, etc. Em outros eletrodomésticos possuem motor elétrico e também possuem potência elevada. Exemplo do ar-condicionado, geladeira, máquina de lavar roupa, etc.

Relacionamos acima alguns eletrodomésticos que possivelmente são os vilões dentro de sua residência seja pelo tempo de utilização ou a potência do aparelho.

Para realizar o calculo do consumo do eletrodoméstico e quanto que ele representa na conta de energia no final do mês, é necessário saber identificar a potência do aparelho, o tempo de uso diário e a frequência de utilização no mês.

Em eletrodomésticos que possuem o selo da Procel, podemos identificado o valor médio do consumo mensal, bem como a potência do aparelho a partir da etiqueta, que mostra a eficiência do aparelho.


 



 

        

 Nas etiquetas acima temos o exemplo de dois selos Procel, o primeiro de classe E,  menos eficiente, está um chuveiro de 220V da marca Abcdefg, com eficiência de 95% e potência nominal de 6.543 W, e consumo de 32,1 kWh de consumo máximo, levando em consideração 1 banho diário de 8 minutos. O segundo selo é de um condicionador de ar, modelo Gree de 127 V, de 12 mil Btu/h, com utilização de 1 hora por dia por mês de 24,4 kWh/mês.

Em aparelhos elétricos onde não temos o consumo mensal, podemos calcular o seu consumo, através da informação de sua potência. Exemplo do chuveiro acima, cuja potência é de 6.543 W, supondo que o tempo de utilização é de 1h/ dia (uma hora por dia), assim o consumo por dia será de 6.543 W x 1 hora = 6.543 W.h/dia ou 6,543 kWh/dia.

Se quisermos saber quanto ele consome no mês é só multiplicar pelo número de dias, então o consumo total no mês será de 196,29 kWh/mês.

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Consumo de energia (Entenda sua conta)

 

Consumo de energia – é a diferença entre a leitura atual do medidor de energia e a leitura anterior, sendo feita periodicamente no intervalo aproximado de 30 dias, medida em kWh.

 O valor que pagamos em nossa conta de energia depende de onde moramos, pois a tarifa varia em cada região. Além das condições de geração de energia (bandeira tarifaria), conforme valores definidos pela ANEEL.

Assim, o valor da conta de energia é a composição de: tarifa, energia consumida, taxas e impostos.

A tarifa, taxas e impostos são alheios ao nosso controle, então para chegar ao objetivo de reduzir o valor de nossa conta de energia, é necessário focar na otimização e na redução do consumo de energia.

A conta de energia é faturada mensalmente, os dias de consumo podem ter uma pequena variação no número de dias, informado na sua conta. Esse número de dias é a diferença entre a leitura atual e a leitura anterior, gerando o valor consumido no período.

 Vamos para um exemplo prático:

Supondo que a leitura de um contador de energia no dia 15/07/2020 estava mostrando 12038, e na leitura do dia 14/08/2020, 12401. Com essa informação conseguimos encontrar o consumo de energia da residência, durante o período de medição 30 dias.

Assim, o consumo de energia entre os dias 15/07 à 14/08 foi de: 12401 – 12030 = 371 kWh.

Agora, vamos supor que a tarifa em vigor da concessionária é de R$/kWh 0,952059, já acrescida das taxas e impostos.

A contribuição com a iluminação publica é de 6,45%.

Ainda, encontra-se com bandeira tarifaria amarela, indicando um acréscimo de R$0,01343 por kWh consumido.

 Assim, o valor da conta de energia então será:

 

Valor do consumo =  371 kWh  x 0,952059 R$/kWh = R$ 353,21

Valor da iluminação publica = R$353,21 x (6,45 / 100) = R$ 22,78

Valor da Bandeira Amarela = 371 kWh x 0,01343 R$/kWh = R$ 4,98


Valor total da Conta (R$) = 353,21 + 22,78 + 4, 98 = R$ 380,97.





quarta-feira, 19 de maio de 2021

Sua Conta de Energia 1

 

Entendendo a Conta de Energia.

 

É fato que para muita gente a fatura de energia é um enigma e se não conseguirmos decifra-la, ficará difícil saber como conseguir economizar energia.

Mas, vamos lá...

Para isso, iremos explicar em 3 posts de forma sucinta o que é necessário saber da conta de energia.

Primeiramente iremos conhecer dois conceitos básicos, a tarifa de energia e consumo de energia.

Esses dois conceitos são suficientes para entender o nosso custo de energia e  possamos trabalhar na redução do valor da conta de energia.

Tarifa de energia – é o preço definido pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) que o consumidor deve pagar à concessionária.

Esse valor é definido para garantir o fornecimento de energia com qualidade, cobrindo todos os custos e remuneração dos investimentos, é dado por R$/kWh (é o valor que pagamos a cada quilowatt-hora consumido).

A tarifa é a composição dos custos de geração, transmissão e distribuição de energia até sua casa, mais os impostos (ICMS e PIS/CONFINS) e bandeira tarifária quando for o caso.

A bandeira tarifária é cobrada quando a oferta de geração está baixa. Ex: quando o reservatório das hidrelétricas está com o nível reduzido e há a necessidade de despachar as usinas termoelétricas.

As usinas termoelétricas são formadas por blocos de grupos geradores que funcionam a combustível fóssil, geralmente o diesel, o que encarece os custos de geração.

Para compensar os custos da entrada de termoelétricas, é cobrada uma taxa a mais em nossa conta de energia, podendo variar de acordo com a necessidade de despacho, se eventualmente ou de forma contínua, consequência do aumento dos custos são os aumentos repassados ao consumidor, sinalizados pelas bandeiras tarifárias.

 

         
              Fonte: https://www.osetoreletrico.com.br/bandeira-tarifaria-segue-verde-em-maio/19/05/21 17:01


Bandeira tarifária.

 

Essa taxa é acrescentada na conta de energia em decorrência do status das condições de geração em cada mês, a bandeira verde, não há acréscimo de valor na fatura, a região está em condições confortáveis de geração, quando esta menos favorável é sinalizada com a bandeira amarela, é acrescentado na conta de energia o valor de R$0,0134 a cada kWh consumido, e quando as condições estão desfavoráveis, ocorre a incidência da bandeira vermelha, tendo dois patamares, se houver a necessidade de despachar a geração térmica de forma eventual ou continua é acrescentado o valor mais alto na conta de energia, sendo os valores de   R$0,0 416/ kWh no Patamar 1 e R$0,0624 no patamar 2, fato que estará em vigor no mês de maio de 2021, assim, a conta desse mês estará mais cara, em virtude do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas e consequente utilização de usinas termoelétricas.