sábado, 26 de junho de 2010

Metrológia Básica - Tolerância e Ajustes.

Tolerância e Ajustes – NBR 6173/80 TB C14

O objetivo da presente norma e definir os termos mais usados nas normas de tolerância e ajuste.

Dimenção efetiva (Def) - Valor obtido durante a medição da peça, cota escrita no projeto.
Dimenção nominal (Dn) – Dimenção básica que fixa a origem dos afastamentos, cota medida com o aparelho.
Afastamento nominal ou Afastamento – Diferença entre a dimenção limite e a nominal.
Afastamento Inferior – Diferença entre as dimenções minimas e a nominal. Ela é representada por: Ai para furos e ai para eixos.
Afastamento Superior – Diferença entre as dimenções máximas e a nominal. Ela é representada por: As para furos e as para eixos.

Tolerância – Variação permicivél da dimenção de uma peça dada entre os afastamentos nominais.

Tolerância para o eixo => t= as –ai;

Tolerância para o furo => T = As – Ai ;

ou T = Dmax – Dmin; A diferença entre as dimenções maximas e a minima.

Eixo – Termo convencionalmente aplicado para fins de tolerância e ajuste, como sendo qualquer parte de uma peça cuja superficie externa e destinada a alojar-se na superficie interna de outra.
Furo – Termo convencionalmente aplicado para fins de tolerância e ajuste, como sendo todo o espaço delimitado pela superficie interna de uma peça destinada a alojar num eixo.
Ajuste – É o comportamento dimensional de um eixo num furo, ambos com a mesma dimenção nominal e caracterizado pela folga ou interferncia apresentada.
Folga – Diferença entre as dimenções do furo e o eixo quando o eixo é menor que o furo.
Interferência – Diferença entre a dimenção do eixo e do furo quando o eixo é maior que o furo.
Folga Máxima- Diferença entre as Dmax. e a dmin, ou seja, diferença entre a dimenção maxima do furo e a dimenção minima do eixo, sendo o eixo menor que o furo.
Folga Minima – Diferença entre as dimenções mínimas do furo (Dmin) e a dimenção máxima do eixo (dmax), sendo o eixo menor que o furo.


Fig. 1 - Representação de um ajuste e a nomenclatura empregada.


Fig.2 -Representação de um ajuste com folga.

Autor : Augusto J L Neto

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Racionalização na utilização da Energia Elétrica.

Racionalização na utilização da Energia Elétrica.

     Indispensável atualmente para nossa comodidade, é motivo de grandes discussões, desde a implantação de uma geradora quanto à eficiência dos aparelhos domésticos encontrados no mercado.

    Toda intervenção para geração de energia elétrica causa algum impacto ao meio ambiente, uns menos outros mais, por isso é tão importante a racionalização da utilização da energia elétrica em nossa residência. O uso racional pode além de trazer benefícios ao meio ambiente faz um bem enorme ao nosso bolso.

    Quando economizamos energia nos estamos retirando uma pressão do sistema, que é a geração, quanto menos desperdiçarmos menor a quantidade necessária de produção, evitamos assim a construção de uma nova barragem de uma hidroelétrica ou a instalação de uma termoelétrica que queima combustíveis fósseis, emitindo gazes poluentes a atmosfera, podendo o governo investir este dinheiro em outros projetos de desenvolvimento, com isso a conscientização para utilização coerente da eletricidade é uma necessidade.

     Meios para diminuir o desperdício de energia.

     Utilizando aparelhos mais eficazes - A energia elétrica que chega em nossa residência para utilização em nossos aparelhos domésticos, são fontes das mais diversos meios de transformação. Quando chega em nossa casa ela é transformada novamente em energia térmica, mecânica, magnética, etc. Os aparelhos que os utilizam estão sofrendo modificações para que possa trabalhar de modo mais eficaz, reduzindo assim desperdícios e aumentando a eficiência energética.

    Os fabricantes de aparelhos domésticos que buscam maior eficiência, são agraciados com um selo da CONPET, concedidos anualmente por ensaios laboratoriais realizados pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), e divulgado pelo Inmetro. Os aparelhos recebem um selo que vai do conceito “A” mais eficiente ao “E” menos eficiente. Portanto ao adquirir um eletrodoméstico, é bom levar em consideração a etiqueta e procurar um que seja mais eficiente.

     Devem-se adotar também outros cuidados ao adquirir um refrigerador com selo de eficiência, ele não garante o melhor rendimento do aparelho, é necessário, portanto tomar alguns cuidados com o local de instalação, seguir todas as orientações colocadas no manual de instalação, tais como: as distâncias das paredes e o equipamento, evitar colocar roupas atrás do aparelho para secar, proximidade de fontes de calor, como fogão, janelas onde penetre raios solares, de preferência instalar em ambientes refrigerados, não colocar alimentos quentes dentro do refrigerados, ficar o mínimo de tempo com a porta do aparelho aberta, evitando forçar o motor. O equipamento age também para retirar a umidade do ar do interior do aparelho, portanto deve-se evitar colocar líquidos destampados, não deixar a porta aberta por muito tempo, desgelando conforme a necessidade, ajustar o termostato de acordo com a necessidade. Outro cuidado não menos importante é adequar o tamanho da geladeira de acordo com a necessidade da família, quanto maior o aparelho maior o consumo de energia.

     A utilização de novas tecnologias na fabricação dos equipamentos garante maior eficiência, reduzindo o consumo nos lares. Economia na conta de energia, depende também dos bons hábitos a serem adotados.

    Um vilão de consumo de energia é o aparelho de ar-condicionado, portanto deve-se dimensionar adequadamente o aparelho para o ambiente que ele irá refrigerar, regulando a temperatura de acordo com a necessidade. O aparelho, para maior rendimento, deve ser instalado em locais onde não incida raios solares e locais altos que possibilitem maior circulação do ar no interior do ambiente. O local deve estar bem fechado, janelas deve haver cortinas, para evitar incidência de calor, portas devem estar bem fechadas para evitar a fuga do ar gelado. A manutenção periódica é necessária, filtros de ar devem estar sempre limpos, permitindo uma boa circulação do ar, assim evitando forçar o motor a trabalhar mais. Evite deixar o condicionador de ar ligado ao ausentar-se durante tempo prolongado.

     Utilização de lâmpadas mais eficientes - Uma lâmpada acesa em uma sala sem ninguém também é um desperdício, e se ela for uma lâmpada incandescente o desperdício pode ser maior, pois a sua eficiência é de apenas 8%, isso quer dizer que 92% e transmitido ao meio ambiente em forma de calor. Uma sugestão é ao sair de qualquer ambiente e desligar as lâmpadas, outro e trocá-las por lâmpadas mais eficientes. Uma lâmpada fluorescente compacta, que produz a mesma iluminação, tem eficiência da ordem de 32%, apesar de ser mais cara que a incandescente, a sua vida útil e bem maior, que garante portanto o investimento inicial, e um retorno econômico.

     Vamos ver agora o quanto podemos economizar com esse novo hábito, sem perder conforto.

     Por exemplo, em uma residência que possui 15 lâmpadas incandescente de 60 W, ficando acesas em média 10 h/dia, temos no mês com 30 dias o consumo de (15x60x10x30)= 270 kWh, sendo o valor do kWh igual a R$ 0,365, teremos na conta o valor de iluminação igual a R$ 98,55 mensais. Se utilizássemos a lâmpada fluorescente compacta de 15 W com as mesmas configurações teríamos (15x15x10x30)= 67,5kWh, correspondendo a R$ 24,63 por mês. Podemos verificar no simples exemplo que podemos economizar bastante apenas trocando as lâmpadas, uma economia de R$ 73,92 mensais, aproximadamente 75% de redução.

     Utilização da iluminação natural - Medidas simples podem fazer uma grande diferença no orçamento do mês, você já teve dois exemplos, outras podem ser mais complexas ou precise de maior investimento, mais não deixa de ser uma maneira de ter uma conta de energia compatível com orçamento. Sua casa pode utilizar para iluminação diurna apenas e energia solar, fornecida de graça ao sol, uma medida é possuir janelas amplas que permitam maior aproveitamento, utilização de telhados translúcidos, outra maneira é a utilização de cores claras que evitam a absorção da luz, refletindo melhor ao meio ambiente, permitindo maior luminosidade, assim diminuindo a necessidade da utilização de iluminação artificial durante o dia.

     Outros cuidados não menos importantes.
  •  A revisão no circuito elétrico também é necessário, bitolas de fios inadequados, emendas mal feita, mal isolada, podem ocorrer em fugas de corrente, desperdiçando a energia, portando deve-se ser verificado periodicamente. Uma boa instalação elétrica pode evitar grande dor de cabeça, portanto, contratar profissionais qualificados para fazer as instalações.
  •  A utilização de chuveiro elétrico apenas quando necessário, habitue-se a utilizá-lo de forma racional, não há necessidade a utilização durante o verão, e durante o inverno reduzir o termostato para um ponto ideal (verão). Há projetos que utilizam a energia solar para o aquecimento da água, sendo bastante difundido atualmente, e um meio de aproveitar um meio racional para o aquecimento da água.
  •  Aparelhos elétricos e eletrônicos, mesmo em standy-by, tendem a consumir energia estando ligado à tomada, portanto, habitue-se a desligá-lo a fonte, desconectando o aparelho da toada, esta prática pode reduzir seu consumo.
  •  O ferro de passar roupa é um aparelho elétrico que gasta muita energia, há alguns hábitos que otimizam a sua utilização. Uma delas e o acumulo de roupas em uma quantidade razoável e passá-la de uma só vez, e reduzindo assim a utilização do ferro durante o mês, iniciando com as roupas mais leves, que necessitam de menos calor, assim possibilitando a utilização adequada para cada tipo de roupa, perceberá a redução do consumo.
Autor: Augusto J. L. Neto.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Gestão de pessoas - Complexidade da formação de um banco de talentos.

Gestão de pessoas - Complexidade da formação de um banco de talentos.

      Hoje o mundo das organizações é de alta competitividade, pequenos detalhes podem determinar uma grande fatia de mercado, cada vez mais exigente. Os gestores devem estar sintonizados com as tendências, inovações, legislação do local, para que possa estar em igualdade de competição.

     Com a crescente concorrência entre as organizações, é necessária a formação de equipes altamente competentes, capazes de desempenhar o seu trabalho o melhor possível, por isso é lançada a gestão de pessoas o desafio de captar esses talentos e locar em lugares que possibilitem o maior rendimento.

     Acreditar, envolver, criar valores em uma empresa, determinar padrões de comportamento para os colaboradores, é uma nova cultura organizacional inserida nas grandes empresas.

      As empresas possuem organogramas delimitando atuações, nivéis hierárquicos, com suas diversas funções e atribuições. Requer então, a pessoa certa para o cargo certo, e que o profissional corresponda ao esperado.

     As funções existentes têm que ter determinado os perfis requeridos para o cargo, às competências esperadas por seus gestores, e o potencial de todos os colaboradores da equipe devem ser trabalhados para que seja buscada a excelência da equipe e se necessário, caso um cargo vague, alocar pessoas da própria organização, com os perfis correspondentes para o cargo, já mapeado dentro da empresa, sabendo que há um estudo sistemático capaz de detectar através dos treinamentos os possíveis sucessores.

     O mapeamento de competência e a formação de um banco de talentos possibilitam definir perfis profissionais que favoreçam a produtividade. Permitindo a intervenção caso exista ponto de insuficiência e aproveitando a melhor maneira o potencial existente. Fazendo necessários investimentos em treinamento, no desenvolvimento das equipes, possibilitando o aumento da produtividade e maximização dos resultados com o processo ganha ganha, tanto a empresa quanto o empregado.

     Como mensurar tudo isso? O gerenciamento deve ser realizado de modo imparcial, observando critérios passiveis de observação direta, as competências que o organizador requer. Tais como a criatividade, organização, liderança, negociação, comunicação, dinamismo, capacidade de trabalhar sobre pressão...

     De modo estrutural deve ser definindo o mapeamento de competência genérica, posteriormente os perfis específicos de cada grupo e função, dando entendimento do publico alvo, e a busca do feedback individual para realinhamento de perfis e através de dados coletados, trabalhar através de um software próprio, implantá-lo e implementá-lo o banco de talentos e treinar os usuários para o acompanhamento, e o desenvolvimento do individuo como colaborador.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Principios da Fundição

Processos de Fabricação (Fundição)
    O processo de fabricação vem evoluído através dos tempos, no entanto, atualmente os resultados dos processos são cada vez mais preciso, e confiáveis. Iremos resumidamente abordar os principais processos utilizados hoje para obtenção de peças.

    Modelagem consiste na produção de peças a partir de um metal amorfo.
    Principais processos: fundição, sopro, sinterização do pó.
   Fundição- um dos processos mais antigos consiste em derramar o metal liquido em um molde, com formato da peça que se deseja.
    Vantagens – pode apresentar formas externas e internas; permite grande produção em serie; bem flexível quanto ao acabamento; permite obtenção de paredes de diversas espessuras.
    Desvantagens – equipamentos e acessórios são de alto custo, exige um acabamento, raramente ultrapassa peças de 25 kg, não são empregadas para toda ligas metálicas.

    Processos de Fundição. 

  • Fundição por Gravidade. 

  • Fundição sobre pressão. 

  • Fundição por centrifugação. 

  • Fundição por precisão.  

  • Fundição por outros métodos.
  
   Etapas do processo de fabricação de peças fundidas.
• Desenho da peça. 
• Confecção do modelo. 
• Confecção do molde. 
• Confecção dos machos.
• Fusão. 
• Vazamento. 
• Desmoldagem. 
• Rebarbação. 
• Limpeza da peça.
  
     Fenômenos que ocorrem durante o processo de fundição:
    Cristalização – o crescimento dos cristais são se dá de maneira uniforme, no interior do molde o crescimento é limitado pela parede do mesmo.
    Contração do volume – Os metais ao solidificarem sofrem uma contração.
   Concentração de Impurezas – As impurezas nas ligas metálicas são normais, no entanto, ao irem solidificando vão acompanhando o metal liquido remanescente, acumulando-se na parte onde demorou mais solidificar.
    Desprendimento de gases – Alguns gases no estado liquido da liga tendem a desprender-se, mais a medida que ele vai se solidificando vai ficando mais difícil, ficando retido nas proximidades da superfície da peça em forma de bolha.
   

terça-feira, 15 de junho de 2010

Leis da Robótica

Robótica

    Uma das áreas mais fascinante da automação, a Robótica vem de encontro aos anceios da sociedade, em sua origem, a palavra robô deriva de robota, termo eslavo que significa trabalho escravo, o conceito de robot ou servo do homem tem chamado muito a atenção de entusiastas do assunto e em 1950, Isaac Asimov definiu o que conhecemos hoje as Leis da Robótica, são elas:

    1ª Lei – Um robot não pode maltratar um ser humano, ou pela sua passividade deixar que um ser humano seja maltratado.

   2ª Lei - Um robot deve obedecer às ordens dadas por um ser humano, excepto se entrarem em conflito com a 1ª Lei.

    3ª Lei – Um robot deve proteger a própria existência desde que essa protecção não entre em conflito com a 1ª Lei e a 2ª Lei.

    Há varias definições que descrevem o que e a robótica industrial, dentre elas podemos citar as seguintes.

    Um dispositivo programável que seja projetado para manipular e transportar peças, objetos e ferramentas. Brithish Robot Association, (BRA).

    Dispositivo multifuncional, programável para realizar uma serie de tarefas, dedicados a automação das atividades de um ambiente CIM. Robot Institute of America, (RIA).

    Robótica e a disciplina que envolve. a) o projeto, construção, controle e programação de robots; o uso de robots para resolver problemas; c) o estudo dos processos de controle, sensores e algoritmos usados em humanos, animais e maquinas, e; d) aplicação destes processos de controle e destes algoritmos para projeto de robots. McKerrol.

    Robótica esta intimamente ligada a novos conhecimentos, em especial a mecatrônica, tecnologia que trata simultaneamente mecânica, eletrônica, controle e processamento de informações em máquinas e equipamentos.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Histórico, definições e vantagens do CLP.

      Histórico.

     Os Controladores Lógicos Programáveis (CLP) surgiram da necessidade de formular controles lógicos que antes eram realizados por relés de baixa confiabilidade, difícil manutenção e grandes dimensões, por controladores de maior flexibilidade, capaz de suportar o ambiente industrial, de fácil manutenção, e que podes-se ser programado e reprogramado.

    Por volta de 1968 a General Motors Corporation começou a desenvolver projetos eletrônicos baseados nos relés, sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi preparada uma especificação para atender a necessidade da indústria automobilística, bem como de toda a indústria manufatureira, transferindo as modificações de hardware para modificações em software. Onde ante necessitavam de modificações em todas as fiações, que demandavam tempo, ou muitas das vezes o tornavam inviáveis, por modificações apenas no programa.

    O CLP tornou-se um equipamento indispensável para indústria, sua capacidade de processamento aumentou consideravelmente, executando funções mais complexas, principalmente quando na década de 70 foram introduzido o microprocessamento, permitindo maior flexibilidade de programação.

    Atualmente os CLPs são equipamentos bem mais complexos, atuando tanto em controle discreto quanto na automação da manufatura em processos contínuos, com as mais variadas capacidades, podendo controlar processos independentes ou comunicar-se com outros controladores ou com sistemas de supervisão.

    Concluímos que os CLPs foram produzidos para simular a ação de réles num circuito de inter-travamento. Hoje, os CLPs também incorporam funções avançadas como: controle estático, controle de malha, comunicação em rede e etc.


     Definições.

     Controlador Lógico Programável

    Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações industriais.

    Segundo a NEMA (National Electrical Manufactures Association), é um aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para armazenar internamente instruções e para implementar funções específicas, tais como lógica, seqüenciamento, temporização, contagem e aritmética, controlando, por meio de módulos de entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou processos.

    Concluímos que os Controladores Lógicos Programáveis (CLPs) são equipamentos eletrônicos modernos, todo baseado em microprocessadores, utiliza uma memória programável para armazenamento de instruções, utilizado para controle discreto, na automação flexível, executa operações aritméticas, funções lógicas, seqüenciamento, temporização, contagem, Intertravamento, controle Proporcional Integral Derivativo (PID), etc. Tem como principal característica a programabilidade e der ser projetado para atuar em ambiente industrial, extremamente útil e versátil, podendo associar diversos sinais de entrada para controlar diversos atuadores na saída.

     Vantagens.

 menor espaço

 menor consumo de energia elétrica

 reutilizáveis

 programáveis

 maior confiabilidade

 maior flexibilidade

 maior rapidez na elaboração dos projetos

 interfaces de comunicação com outros CLPs e computadores.

domingo, 13 de junho de 2010

O Engenhario de Controle e Automação (Mecatrônica)

   O Engenheiro de Controle e Automação é parte integrante da sociedade moderna, seu desenvolvimento deu-se com o advento da computação, da microeletrônica e componentes com altas capacidades de processamento (microprocessadores), advinda da competitividade entre as organizações globalizadas. A inovação tecnológica passou a ser tratada como estratégia para participação no mercado, uma busca incessante pela qualidade e pela produtividade, racionalização dos recursos, com manufaturas mais enxutas e flexíveis, para atendimento a clientes cada vez mais exigentes.

   Surgiu da necessidade que o ser humano buscava para substituir trabalhos manuais, perigosos, repetitivos, por trabalhos seguros que lhe garantiam maior rapidez e produtividade. Com isso a automação ganha impulso, podemos verificar atualmente em qualquer canto, em nossa residência, no comércio, na indústria, nas telecomunicações, na exploração espacial, e em muitos outros lugares.

   Com a Automação e Controle podemos mover equipamento como grande precisão, em controlar equipamentos a longas distâncias, em programar robôs para trabalharem em ambiente insalubre onde o ser humano não poderia entrar, podemos controlar aviões, navios, naves espaciais, nas indústrias podem controlar as mais diversas variáveis de processo.

   Os computadores são partes integrantes da Engenharia de Controle e Automação, são eles que recebem as informações do ambiente, planta, processam os dados e realizam o gerenciamento do controle da saída, executam as mais diversas equações matemáticas para gerar um resultado esperado. Em um sistema mais complexo, existem inúmeros subsistemas interligados para execução do controle.

   A Automação e Controle esta dentro de nossas residências também, em eletrodomésticos, como simplesmente na execução da lavagem de roupa dentro da máquina ou em controle de temperatura, em sistemas mais modernos controlando a luminosidade de nossa casa.

   Um sistema é a interação de elementos que trabalham para alcançar um objetivo. Na automação esses sistemas recebem informações, por meios de sensores, processam digitalmente, e fornecem uma saída por meio de atuadores, executando o controle.

   O profissional percorre inúmeras áreas do conhecimento, na eletrônica, computação, mecânica, podendo trabalhar em projetos, em manutenção, trata-se de um profissional versátil com conhecimento multidisciplinar.

   O curso também recebe a denominação de Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica), estando intimamente relacionado ao conceito de mecatrônica. Segundo o Comitê Assessor para Pesquisa e Desenvolvimento Industrial da Comunicação Européia (IRDAC) "Mecatrônica é a integração sinergética da engenharia mecânica com a eletrônica e o controle inteligenta por computador no projeto de processo e de manufatura de produto".

   Automação inicio-se com a substituição do trabalho humano por máquinas, ou com minima interferência, atráves de controles ou mecanismos inteligentes. Ela esta intimamente ligada pela instrumentação ao controle discreto e continuo, ou seja controle regulatório ou lógico.

   Podemos afirmar que estamos em uma nova era, a da informação, nada nunca foi tão rapido quanto a velocidade que a globalização da a comunicação, onde a evolução tecnologica afeta toda a sociedade, a riqueza de uma nação não é medida mais em bens fisicos, mais em seus conhecimento, destacando a capacidade inovadora que possue, a automação surge nesse meio, como uma inovação fugindo aos padroes tardicionais da engenharia, e integrando as mais diversas areas, propondo respostas mais criativas e sustentaveis ao mundo em que vivemos.

   O profissional que atende essas novas exigências é conhecido como engenheiro de controle e automação, ele projeta e opera equipamentos utilizados nos processos automatizados de indústrias em geral, além de fazer sua manutenção, atuando nos setores automobilísticos, químico, petroquímico, alimentos, embalagens, eletro-eletrônicos, tecnologia da informação (TI), dentre outros. Ocupa-se do gerenciamento, supervisão e execução de projetos de automação industrial e comercial. É o responsável pela programação das máquinas e pela adaptação de softwares aos processos industriais. Em empresas que já estão automatizadas, redimensiona, opera e mantém os sistemas e equipamentos já instalados. Outro setor que o engenheiro de automação e controle pode atuar é em automação residencial, atualmente um mercado em expansão. Pode atuar também na indústria médica em hospitais públicos e privados, gerenciando projetos de automação, adaptando software aos processos.

   Como em todas as engenharias, é estudado inicialmente, cálculos, física, química e muita informática, dando base ao curso. O aluno também vê no início, programação, lógica digital, estatística. Posteriormente as disciplinas de engenharia mecânica, eletrônica e computação. Em mecânica, você estuda termodinâmica, hidráulica e pneumática, elementos de máquinas e processos químicos, metalúrgicos e automotivos, entre outros. Em eletrônica estão matérias como eletrônica analógica e digital e na área de computação, estuda-se lógica de programação, aulas de estrutura de dados e sistemas de informação. Também há disciplinas integrativas, entre elas, projetos de máquinas e integração da manufatura por computador. Nas atividades em laboratório, o aluno aprende a desenvolver, a projetar, a analisar e a controlar máquinas operadas eletronicamente. O estágio é obrigatório, assim como o trabalho de conclusão de curso.